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ABMES e Symplicity apresentam resultados da 3ª edição do Indicador de Empregabilidade

27/08/2024 | Por: ABMES | 873

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e a Symplicity apresentaram, nesta terça-feira (27), os resultados e análise 3ª edição do Indicador ABMES/Symplicity de Empregabilidade (IASE). O evento, transmitido ao vivo pelo canal do YouTube RedeABMES, teve como objetivo discutir os dados do acompanhamento de egressos realizado no segundo semestre de 2023 e no primeiro semestre de 2024.

 

Um dos destaques do levantamento foi a ampliação da amostra. Mais de 8 mil recém-formados de 122 instituições particulares de ensino superior responderam aos questionários. “É um aumento significativo que tem um grande valor para o mercado e para as instituições participantes. Cada uma delas terá acesso a dados individualizados para fazer análises personalizadas e comparações com a média das demais participantes. Assim poderão usar as informações para melhores tomadas de decisão”, explicou Gabriel Custódio, gerente nacional da Symplicity. 

 

O IASE 2024 apontou que 77% dos respondentes foram inseridos no mercado de trabalho em até 18 meses depois da colação de grau, 55% deles na área de formação. Além disso, a graduação aumentou, em média, 57% a renda dos profissionais que já atuavam no mercado, reafirmando a importância do ensino superior como um investimento estratégico para uma carreira sólida e bem remunerada. A pesquisa mostrou que 65% dos participantes iniciaram suas carreiras profissionais após a graduação, com um crescimento salarial significativo de R$ 2.687 para R$ 4.219.

 

Além de Gabriel, o evento contou com a participação de especialistas como Maurício Garcia, Cientista Digital, Paulo Antonelli, Gerente Brasil e Latam de Customer Success da Symplicity, e foi coordenado por Celso Niskier, diretor-presidente da ABMES. Os resultados do IASE 2024, discutidos no evento, servirão como indicadores importantes para o planejamento de políticas educacionais e de empregabilidade. Niskier anunciou que, em breve, o estudo será levado ao conhecimento do Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), como ocorreu nos anos anteriores. 

 

A pesquisa revelou uma evolução significativa na taxa de empregabilidade dos recém-formados, especialmente nas áreas de Computação, Comunicação, Educação e Direito. Além disso, os participantes discutiram a relação entre o investimento na graduação e o retorno financeiro, que, segundo a pesquisa, pode ocorrer em até 26 meses para alunos de cursos presenciais e em apenas 8 meses para alunos de cursos a distância. “A educação a distância está consolidada e o mercado de trabalho não demonstra mais discriminação como era percebido há algum tempo”, explicou o diretor-presidente da ABMES. 

 

O reflexo do apoio de carreira das instituições de ensino aos alunos na empregabilidade e, consequentemente, na remuneração também foi uma novidade da 3º edição do Indicador ABMES/Symplicity de Empregabilidade. Cerca de 88% dos egressos que tiveram suporte durante a graduação estão empregados e 85% deles, na área de formação. 

 

A renda também é maior, em média, para quem pode contar com apoio: R$ 4.511, em comparação com quem não teve o mesmo tratamento (R$ 4.236). Esses dados sugerem que o apoio institucional não apenas facilita a empregabilidade como contribui para melhores condições salariais.