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A lição de Cingapura

Notícias na Mídia

01/03/2011 04:00:07

Ignez Martins Tollini
Mestre em educação brasileira (UnB), Ph.D em educação (Universidade de Londres, Reino Unido) Correio Braziliense, publicado em 25 de janeiro de 2011
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Até recentemente, pesquisas sobre educação escolar não haviam chegado a um consenso sobre qual seria o fator que mais contribuía para o sucesso de um estudante. Hoje, uma experiência feita em Cingapura, pequeno país no sudeste asiático, mostra que o “orçamento, o currículo ou o tamanho da classe, nenhum desses fatores afeta mais um estudante do que seu professor”. Sabe-se agora por que Cingapura obteve o segundo lugar em concurso internacional, no qual foram avaliados conhecimentos de matemática de jovens de 15 anos. Tal resultado desse país traz à lembrança o que aconteceu, anos atrás, na Coreia do Norte, país que resolveu fazer mudança drástica no preparo de seus professores. Para isso, a meta primordial foi formar professores de excelência. O país conseguiu esse intento e, com ele, notável melhoria da educação. Nos dias de hoje, a experiência de Cingapura impressiona países que enfrentam grandes problemas na área de educação, entre eles os Estados Unidos. Um dos segredos de Cingapura consiste no modo pelo qual os professores são selecionados. Após o curso de pedagogia, são escolhidos os 30% dos estudantes que obtiveram os melhores resultados. Os selecionados então são encaminhados a um treinamento adicional para a prática do magistério. O processo tem garantido a qualidade do ensino em Cingapura. Contrariamente ao caso de Cingapura, parte significativa dos professores dos Estados Unidos foi estudante medíocre, conforme registra a revista inglesa The Economist, de janeiro de 2011. O problema da formação de professores no Brasil, em que pese diferenças culturais e socioeconômicas com os dois países citados, é da mesma grandeza. A luta pela qualidade de educação básica pública, hoje um assunto de interesse crescente no Brasil, começou nos anos 30 do século passado. Em trabalho científico sobre a educação fundamental nas últimas décadas desse século, foi constatado que a formação dos professores era o divisor de águas entre a boa e a má educação. O trabalho encontrou uma série de razões para explicar o cenário de incompetência que persistia na medida em que o sistema educacional se expandia.  Até o fim dos anos 40, por exemplo, quando o sistema educacional ainda crescia vagarosamente, os professores tinham um lugar de destaque na sociedade. Foi a época das “normalistas”, professoras formadas nos institutos de educação para ensinarem aos alunos as regras para escreverem bem o português e fazerem contas, entre outras disciplinas básicas. A partir dos anos 50, com o crescimento da população estudantil, o sistema educacional se expandiu de modo extraordinário. Naquele tempo, dizia-se que “o primeiro professor que passasse na rua era contratado para ensinar”. Hoje, a problemática da educação dos jovens, crianças e adolescentes é mais séria do que nunca. As diferenças entre países já não são importantes. A maioria quer aprender o que fazer para dar conta do desafio de formar professores capazes de entusiasmar os jovens a estudar com gosto, isto é, com o desejo de aprender. Forças externas, tais como a violência, as drogas, as ideologias e o partidarismo político incidem sobre a escola. Isso obriga o professor a estar preparado para, além da tarefa de transmitir conhecimentos, enfrentar diversos tipos de riscos, até de agressão física. Porém, algumas luzes se acendem para iluminar novos caminhos. Uma delas, particularmente no caso brasileiro, é a constatação que, “embora nossas escolas sejam fracas e perdulárias, atrasando o avanço do Brasil” (como indicado pelo resultado que o país obteve no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, Pisa), pelo menos existem sinais de melhoria dos estudantes, se comparados com avaliações do passado recente. No entanto, é importante mencionar que o debate sobre maus professores ainda ignora alguns problemas cruciais. Pelo que dizem, os Estados Unidos aprenderam a lição de Cingapura. E nós, será que aprenderemos?  

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