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Da oportunidade ao êxito: Mudar é complicado? Acomodar é perecer!

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10/03/2016 04:31:13

Mário CortellaMario Sergio Cortella Filósofo Educador, será palestrante do GEduc 2016 durante o XIV Congresso Brasileiro de Gestão Educacional *** Por que alguns de nós perdemos as boas oportunidades na vida? Porque temos medo de mudança, que se transforma em pânico. Uma pessoa só aceita a mudança, de fato, quando percebe que será beneficiada no processo. Todos temos medo. A natureza colocou em nós dois mecanismos para sobrevivermos: medo e dor. Pânico, porém, é outra coisa. Medo te ajuda a não achar que é invulnerável. Em todo processo de mudança é preciso ficar acautelado, e o medo te auxilia nisso. Quem não tem medo se sente satisfeito, tranqüilo, e distraído. Eu viajo quase todos os dias de avião. Se o piloto está na porta do avião, a primeira coisa que eu pergunto é: “Você tem medo de avião?” Se ele disser que tem, eu viajo totalmente sossegado. Por que, se ele tem medo, o que ele faz? Prepara, organiza, estrutura, estuda, vê mapa, faz o melhor. Agora, se faço a pergunta: – Você tem medo? – Imagina, nem um pouco, faz 20 anos que eu vôo. – E se tiver uma tempestade? – Ah, na hora a gente vê o que faz. Aí eu entro em pânico. Atenção: a coragem não é a ausência do medo. A coragem é o enfrentamento do medo. Corajoso é aquele que enfrenta o medo e não admite que o medo se transforme em pânico ou em inação, em imobilidade. Mudar é complicado, sem dúvida, mas acomodar é perecer. Acomodar é perecer! Inclusive no mais distante do cosmos. Quer ver? O mais importante fenômeno hoje da astronomia é o buraco negro. Como sabemos a existência de um buraco negro já que não o vemos? A ciência chega ao buraco negro por exclusão. Desde os anos 1940, nós, humanos, estamos bombardeando o espaço com ondas de rádio e de laser. E, como o universo tem muita densidade, essas ondas sempre voltam. No entanto, durante algumas emissões se começou a ver que havia lugares no universo em que a onda não voltava. A probabilidade de enviar um raio e ele não bater em nada é nenhuma, tamanha é sua densidade. Conclusão: existem lugares no universo que são ralos, sugam toda a matéria e toda a energia que está à volta. Inclusive a luz, por isso não vemos o buraco negro. E tudo à sua volta desaparece. O que isso importa para uma instituição? Muito. Porque o buraco negro resulta de uma magnífica e estupenda estrela, com um poder imenso, que, num determinado momento de sua vida, deixa de renovar a energia e mudar e passa a consumir apenas a energia que ela já tinha. Portanto, ela passa a comer a si própria. E, por não mais se renovar, ela não tem mais vitalidade. Seu último gesto de vida é explodir e se tornar uma supernova. Nesse momento, ela desaba para dentro de si levando tudo o que está em volta. Há organizações e áreas que se tornam buracos negros. Em vez de renovarem energia, elas vão gastando vitalidade e uma hora sugam tudo o que está em volta. Cuidado: o buraco negro resulta sempre de grandes estrelas, e não de pequenas, porque estas já são sugadas também. É necessário ser capaz de ter medo de não renovar energia e perder oportunidade. De onde vem a palavra oportunidade? Vem do nome de um vento. Os romanos tinham o hábito na Antiguidade de dar nome aos ventos. E um vento que eles apreciavam imensamente, que levava o navio em direção ao porto, era chamado de ob portus, o vento oportuno. O que é oportunidade? É quando você pega o vento favorável, aquele que te leva para o porto. O vento inoportuno é o que te tira da direção do porto. O que é o porto? O porto – assim como uma porta – é segurança, é entrada e saída, é aquilo que te impede de ficar estanque na coisa mais perigosa que existe, que é ser prisioneiro do mesmo. O porto ou a porta impede que eu fique isolado, que eu fique ilhado, sem alternativa. Por isso, a oportunidade é aquilo que nos tira do mesmo porque o porto ou uma porta é, antes de mais nada, uma saída. Como é saída em grego antigo? Exodus. Que é a passagem clássica dos hebreus, conduzidos por Moises até a terra prometida, Canaã. A palavra em inglês que veio de exodus é exit. Que significa “sucesso”, “resultado positivo” e, também, “saída”. Para ir da oportunidade ao êxito é preciso enfrentar os medos de mudança, romper com o mesmo e ir atrás do vento oportuno. Para isso, é preciso mudar a mentalidade. É preciso ter uma mentalidade humilde. Uma mentalidade moderna. Uma característica central de quem não perde oportunidade é a capacidade de ter audácia. Não confunda audácia com aventura. A mudança se faz com os audaciosos não com os aventureiros. O grande pensador alemão Immanuel Kant, no século 18, dizia: “Avalia-se a inteligência de um individuo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar”. Suportar não significa sucumbir, mas resistir às incertezas e continuar. Para resistir às incertezas é preciso ter audácia. Repita-se: não confunda audácia com aventura. Audacioso ou audaciosa é aquele ou aquela que planeja, organiza, estrutura e vai. Aventureiro ou aventureira é quem diz: “Vamos que vamos e veremos no que dá”. O bom navegador não espera o vento oportuno, ele vai atrás. A audácia te coloca uma condição: é preciso ser capaz de antecipar. Antecipar é diferente de adivinhar. Antecipar está do campo do planejamento e da ciência, enquanto adivinhar está no reino da magia. Não dá para adivinhar o mercado, mas dá para antecipar. Não dá para adivinhar o processo, dá para antecipar. Para isso, a pessoa que não perde a oportunidade se caracteriza pela capacidade proativa. Diferentemente daquele que só quer adivinhar e é, portanto, reativo.   * O evento será de 30 de março a 01 de abril, em São Paulo, SP. Saiba mais em www.humus.com.br/geduc.  

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